Cid Moreira, que faleceu aos 97 anos, fez um testamento público que exclui seus filhos Roger e Rodrigo da herança, conforme revelou a Folha de S. Paulo. Em um e-mail de cerca de dez anos, ele expressou arrependimento pela adoção de Roger e documentou sua intenção de deserdá-lo, afirmando: 'vivi em paz' e que assinou um documento formal. Os filhos, que não compareceram ao velório, buscaram judicialmente a abertura do inventário para acessar o testamento. O advogado da esposa de Moreira criticou a atitude dos filhos, ressaltando seu desinteresse apenas pelo patrimônio.

Cid Moreira, apresentador e jornalista de renome, faleceu aos 97 anos no dia 3 de outubro de 2024, e sua herança de cerca de R$ 60 milhões causou controvérsia. Em um testamento, ele excluiu os filhos, Rodrigo e Roger Moreira, alegando indignidade, conforme especificado no Código Civil. O advogado de Cid, Davi de Souza Saldaño, confirmou a vontade do jornalista de deserdar os filhos, que tentaram, sem sucesso, diversas ações judiciais para contestar a decisão. Agora, eles buscam acesso ao testamento e alegam danos psicológicos, solicitando gratuidade no processo devido à falta de recursos financeiros.

Após a morte de Cid Moreira, seus filhos, Roger e Rodrigo, agiram rapidamente e solicitaram a abertura do inventário na Justiça, visando a gestão do patrimônio que pode superar R$ 60 milhões. Cid, que faleceu aos 97 anos, será sepultado em Taubaté, sua cidade natal, ao lado de familiares. Apesar da briga por herança, os irmãos não comparecerão aos ritos fúnebres. A recente disputa entre eles é marcada por conflitos passados com o pai, incluindo acusações sérias. A herança, que envolve imóveis e aplicações financeiras, é foco de intenso debate entre os irmãos na Vara de Órfãos e Sucessões.

William Bonner compartilhou memórias de Cid Moreira, o famoso apresentador do Jornal Nacional, que faleceu aos 97 anos. Em homenagem, Bonner contou que Cid tinha maneiras distintas de aquecer sua voz antes de ir ao ar. Ele fazia um barulho característico nos corredores da Globo, que anunciava sua presença, e realizava um exercício vocal com uma canção que começava com 'É o Rei Saravá Nagô'. Bonner, reconhecendo a imensa contribuição de Cid à televisão, destacou que poucos conseguiam imitar seu talento e que sua voz se mantinha inigualável na história da TV brasileira.

O Jornal Nacional iniciou sua edição nesta quinta-feira, 3 de outubro de 2024, em um momento de reverência, sem a habitual música de abertura, em memória ao emblemático jornalista Cid Moreira, falecido aos 97 anos. Renata Vasconcellos anunciou a triste notícia e expressou o sentimento de perda, destacando a dificuldade de noticiar o falecimento de colegas. O programa não apenas lembrou a carreira de Cid, mas também alterou sua programação para tributar o ícone. O comunicador, que lidava com problemas de saúde, deixará um legado inegável no jornalismo brasileiro.

Cid Moreira, uma lenda da televisão brasileira, faleceu aos 97 anos em um hospital em Petrópolis, onde tratava complicações relacionadas à pneumonia e insuficiência renal. Ele foi um dos principais apresentadores do Jornal Nacional, com mais de 8 mil apresentações, e se destacou por sua voz inconfundível e estilo marcante. Natural de Taubaté, Cid começou sua carreira no rádio em 1944 e escalou para a TV nos anos 50. Sua contribuição ao jornalismo e à comunicação no Brasil é inestimável, deixando um legado que influenciou gerações e moldou a mídia brasileira contemporânea.